Um grupo de 14 pesquisadores da Universidade de São Paulo realiza, de 4 a 20 de novembro, uma inédita expedição até a Serra do Imeri, norte do Amazonas, próximo à fronteira com a Venezuela, lugar, até então, jamais visitado ou explorado.
A equipe quer fazer um inventário da biodiversidade existente (plantas e animais) e saber como se interrelaciona com o restante do bioma, além de um mapeamento para desvendar como se formou essa biodiversidade na Amazônia e de que forma poderá ser impactada pela crise climática.
Como se trata de um local ainda inexplorado e visitado, a equipe será acompanhada e receberá todo o suporte do exército, com 76 militares, do Parque Nacional do Pico da Neblina (ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), e da Terra Indígena Yanomami (Funai – Fundação Nacional do Índio (Funai).
Participam da expedição especialistas em répteis e anfíbios (herpetologia), aves (ornitologia), mamíferos (mastozoologia), plantas (botânica) e parasitas.
Além da equipe da USP há representantes de outras instituições do Brasil e do exterior, como a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), a Estación Biológica de Doñana (Espanha) e o Centre National de la Recherche Scientifique (França).
Esse é um projeto financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no âmbito do Programa Biota.