A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Adam Smith International Limited (ASI) lançaram um estudo inovador com temas voltados para a transição energética e economia de baixo carbono no Brasil, considerando, inclusive, como elementos essenciais da transição energética para o Brasil, aspectos de inclusão social e equidade de gênero, por exemplo.

De acordo com o membro do nosso comitê e Diretor Técnico do Brazil Energy Programme (BEP) durante a elaboração do estudo (2019-2022), Professor Gilberto Jannuzzi, esses dois condicionantes do BEP para a transição energética traziam óbvias necessidades, mas que ainda não se apresentavam incorporados na concepção de políticas públicas de energia e sua implementação no país. “Esse estudo atraiu o interesse tanto da ANEEL como do BNDES e do MME, informa o Professor”.

Pela primeira vez se fez uma detalhada análise sobre possibilidades de orientar estratégias de saída de subsídios contidos na tarifa social de eletricidade (TSEE) através de investimentos em geração distribuída solar para a população de baixa renda. Os estudos da FGV consideraram a diversidade regional (e até municipal) de disponibilidade solar, valores de tarifas e níveis de renda nas diferentes áreas do país. Analisou-se também modelos de negócios que poderiam garantir a sustentabilidade dessa solução sem um permanente suporte de subsídios, complementa Jannuzzi.

O estudo está dividido em cinco capítulos e aborda temas como:

✅ Recursos Energéticos Distribuídos para população de baixa renda

✅ Modelo de Negócio para Geração Distribuída Solar Fotovoltaica em Comunidades de Baixa Renda

✅ Desenho de Mercado e de Tarifas no processo de abertura do mercado

✅ Diretrizes para a Abertura do Mercado Varejista de Eletricidade

✅ A cadeia de valor do biodiesel e o regime de créditos de descarbonização (CBIOs)

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